Romântico, Bin arranca lágrimas de público do Rock in Rio com seu trap sofrência

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Bin se apresenta no Palco Favela. Foto: Ana Shiokawa / I Hate Flash

Sob corações ao vento e a voz de Ludmilla, Bin se declara ao seu segundo grande amor: o primeiro está na barriga da sua companheira, que sorri e beija seu amado no palco do Espaço Favela.

Bin instala um clima que não se resume no romance: a paixão das fãs coladas na grade, até os profissionais de imprensa no fosso cantando junto e o bandeiras com o rosto de Marília Mendonça ao fundo formam o clima perfeito se afeto, num tom familiar quase improvável em um show de rap/trap.

Se a cultura hip-hop surge para congregar, Bin faz jus ao representar um dos quatro elementos fundamentais: o mestre de cerimônia.

Natural de Belford Roxo, gravou com Doidão Beats, BH Studio e colaborou com um tanto de artistas da região. Ele carrega seu carinho por Bel e pela Baixada Fluminense e faz questão de dizer que vem desse lugar.

Todo seu afeto, respeito pela cultura e, claro, a postura Gangsta natural de quem porta o microfone, entregam um show carregado de emoção e boas vibrações. Não se trata de ‘festa de rap’, apesar das suas músicas dançantes. É o trap sofrência, amor de cria, lágrima no rosto tatuado…

Não é à tia que o Bin vem da Cidade do Amor.

Opinião

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