Festival Corpos Visíveis celebra diversidade em Madureira com ballroom, Batekoo e Deize Tigrona

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A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Cultura – via Fomento à Cultura Carioca (Foca) -, apresenta o Festival Corpos Visíveis chega a Madureira, em 18 de setembro, que pauta questões de visibilidade, protagonismo e empoderamento em prol da valorização da vida das mulheres e pessoas LGBTQIA+. O evento conta com shows, djs, oficinas e ações sociais para toda a família na Arena Carioca Fernando Torres e no Parque Madureira. São 12h de programação gratuita com diferentes expressões artísticas.

Essa é a terceira edição do Corpos Visíveis, a primeira presencial depois da covid-19, que ganha um simbolismo ainda mais especial por finalmente chegar ao bairro onde sua primeira edição deveria ter ocorrido. Na sua estreia em 2018, o evento teve parte da sua programação censurada pelo então prefeito Marcelo Crivella e somente agora, quatro anos depois, o bairro pode receber o festival completo.

As atividades começam cedo, às 10h da manhã já tem DJ na Arena recebendo o público para o lançamento do podcast Papos Visíveis, projeção de videoartes e clipes selecionados na V Mostra Cine Diversidade. Na sequência rola uma oficina de stilletto com Maré sob Saltos e a concentração de um cortejo do Maracatu Baque Mulher a partir das 12h.

Enquanto isso, a Praça do samba recebe a Feira Diversidade Colorida que dá visibilidade para empreendedores LGBTQIA+ de diferentes segmentos e a exposição fotográfica Estética do Invisível com obras de todo o país. No mesmo local, às 16h, a oficina de rebolado do Afrofunk Rio aquece o público para a roda de samba do grupo Axé Maior e a sambista mineira de alma carioca Marcelle Motta. Ainda rola o som da cantora Caetana. O público se despede da programção com os clássicos do funk de Deize Tigrona e a festa Batekoo celebrando a cultura negra e LGBTQIA+.

O evento terá discotecagem de DJ de Ballroom Pam Belli, Dj Larii, Dj indígena Cris Pantoja e Dj de charme Candy e ocupa o Parque Madureira durante todo o domingo. O encerramento está previsto para às 22h.

Ballroom e a celebração da diversidade

Antes do som rolar na Praça do Samba, o público poderá acompanhar uma batalha de Ballroom a partir das 14h. Trata-se de uma grande celebração da diversidade de gênero, sexual e raça com performances em formatos de batalhas que atendem a temas diversos, como dança ou caracterização, por exemplo.

As Balls nascem em Nova York nos anos 1970 onde pessoas LGBTQIA+ marginalizadas participavam de concursos representando suas houses ou casas, que buscavam se assemelhar a famílias com afeto e acolhimento. Esse é um movimento de origens trans, latina e negra em busca de livre expressão que chega a Madureira com o Festival Corpos Visíveis.

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