II Festival de Museologia Social destaca memória e cultura periférica no Museu de Arte do Rio

Evento gratuito acontece no dia 8 de fevereiro e valoriza a contribuição das mulheres negras nos movimentos culturais

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O II Festival de Museologia Social da Rede de Museologia Social do Rio de Janeiro (Remus-RJ) acontece no próximo dia 8 de fevereiro, das 10h às 19h, no Museu de Arte do Rio (MAR), na Praça Mauá. Com o tema “As Raízes dos Movimentos de Cultura Semeadas por Mulheres Negras”, o evento reúne 17 iniciativas de memória e propõe uma reflexão sobre o papel das mulheres negras das periferias na preservação e disseminação da cultura.

Uma programação diversa e acessível

O festival é parte do projeto “Rede em Movimento: Memória como Resistência”, que busca fortalecer a conexão entre coletivos, comunidades e instituições que atuam na área do patrimônio e cultura popular. A programação é gratuita e conta com quatro eixos principais:

  • Feira de Museologia Social (10h às 17h – Pilotis/Térreo): 14 barracas serão montadas para exposição de acervos, fotografias, atividades educativas e venda de produtos artesanais, livros e alimentos produzidos por representantes de diferentes territórios de memória.
  • Oficinas Práticas (10h30 às 16h – 2º andar): Serão oferecidas seis oficinas abordando temas como artes plásticas, artesanato, culinária e o conhecimento popular sobre ervas e plantas medicinais.
  • Gira: Rodas de Conversa, Palestras e Audiovisuais (13h20 às 17h30 – Auditório, 5º andar): Haverá a exibição de três produções audiovisuais e rodas de conversa com os temas “O Poder das Ervas Medicinais”, “A Força do Matriarcado” e “As Raízes dos Movimentos de Cultura Semeadas por Mulheres Negras”.
  • Atividades Artísticas e Culturais (10h30 às 19h – Palco Pilotis/Térreo): Cerca de 50 artistas participarão de apresentações de capoeira, jongo, samba, hip hop, poesia e teatro, destacando a diversidade cultural das periferias fluminenses.

Iniciativas de memória e identidade

O evento será uma oportunidade para conhecer e interagir com diversas iniciativas de museologia social do estado do Rio de Janeiro. Entre os participantes estão o Museu de Artes e Cultura Urbana da Baixada Fluminense (Museu BXD), Museu Sankofa da Rocinha, Museu das Remoções, Museu de Favela (MUF) e o Museu Social Quilombo do Salgueiro. Essas instituições comunitárias atuam na preservação da história de territórios marcados por resistência e luta social.

Cultura como ferramenta de transformação

A proposta do Festival é incentivar o diálogo sobre memória, identidade e pertencimento, promovendo a cultura como ferramenta de fortalecimento comunitário. A Remus-RJ reforça que a museologia social tem um papel fundamental na democratização do acesso à cultura e na valorização dos saberes populares, principalmente em territórios periféricos.

Para quem deseja se aprofundar no tema e vivenciar experiências culturais autênticas, o II Festival de Museologia Social promete ser uma grande celebração da memória e da identidade dos povos da Baixada Fluminense e de outras regiões do estado.

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