Benefício Emergencial: Supera RJ é depositado com 20 dias de atraso

Apesar do pagamento realizado, muitos beneficiários se queixam de não terem recebido o depósito junto com os demais

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Prefeitura Municipal de Itatiaia

Com 20 dias de atraso, o Governo do Estado do Rio de Janeiro realizou ontem (05) o depósito da parcela de setembro do Supera Rio. O auxílio, que deveria ter sido pago inicialmente nos dias 15 e 20, já havia recebido pelo menos três novas datas para o pagamento.

No entanto, apesar do pagamento ter sido concluído, muitas pessoas se queixam de não terem recebido a parcela ainda. Lançado em junho de 2021, essa seria a quarta parcela do benefício emergencial.

O programa, que foi criado para auxiliar as famílias de baixa renda durante a pandemia, possui calendário de pagamento até o fim do ano. Contudo, beneficiários denunciam atraso no pagamento de suas parcelas, e há ainda aqueles que seguem aguardando o depósito de setembro.

Esse é o caso da Paula. Moradora de Austin, em Nova Iguaçu, Paula Santana conta que ainda não recebeu a sua parcela de setembro como os demais. “Esperei como todo mundo e hoje vi que o benefício de todo mundo caiu mas o meu não”, relata a iguaçuana.

Em resposta, a Governadoria do Estado afirmou ter realizado os pagamentos e responsabilizou o banco quanto ao atraso na recarga dos cartões.

Quanto àqueles que de fato não receberam a parcela, a assessoria declarou que os beneficiários serão avaliados pela coordenação do programa. Para isso, a equipe orientou que o cadastrado informe a situação à Ouvidoria.

 

Outros atrasos

Essa não é a primeira vez que o programa causa transtornos aos usuários. Devido a burocracia e instabilidade, muitos internautas têm apelidado o programa como Espera RJ.

Diversos cadastrados alegam que estão com mais de uma parcela em atraso. Muitos contam que receberam apenas a primeira parcela do benefício em julho, desde então aguardam pelas demais.

Vitor Machado, morador de Seropédica, encontra-se nessa situação. Cadastrado para o benefício desde julho, Vitor conta que recebeu apenas a primeira parcela do auxílio.

“Atualmente estamos se virando com vendas de forma autônoma. Sou universitário e a única que está de fato trabalhando é minha irmã”, relata o baixadense. O estudante ainda conta que procurou a Ouvidoria duas vezes em busca de uma solução, porém não recebeu retorno até o momento.

A situação gera descontentamento e revolta. Vitor desabafa que não acredita mais no programa e que desistiu de aguardar uma normalização.

“Praticamente ficamos na incerteza se virando como podemos. Enquanto tem várias postagens da parte do governo falando que tantas pessoas estão sendo beneficiadas, a verdade é que isso só acontece no papel. Não tem nenhuma estabilidade e nem um sistema eficaz para comunicação. É simplesmente um benefício que não podemos contar”, lamenta.

Em resposta, o Governo do Estado afirmou novamente que alguns cadastros estão sendo avaliados pela coordenação do programa. No entanto, a equipe não estabeleceu uma previsão de quando os beneficiários voltarão a receber.

 

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