Intensificação do Combate ao Aedes aegypti: verão e chuvas aumentam riscos de contágio
A chegada do verão e o aumento das chuvas acendem o alerta para a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Para conter o avanço dessas doenças, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus), por meio da Subsecretaria de Vigilância em Saúde, está intensificando as ações de combate ao vetor, especialmente nos Pontos Estratégicos mais propensos à infestação.
Ações de combate e prevenção
Entre os dias 20 e 24, agentes de saúde realizaram inspeções e aplicações de adulticida em locais com alto potencial de proliferação do mosquito, como oficinas, borracharias, ferros-velhos, rodoviárias, garagens, cemitérios e áreas de acúmulo de recicláveis. A ação peri-focal, que consiste na pulverização de inseticidas, busca reduzir a presença de mosquitos adultos, diminuindo os riscos de transmissão das doenças.
De acordo com a subsecretária de Vigilância, Renata Lameira, essa iniciativa é fundamental para conter a disseminação do vírus. “Os mosquitos adultos são os principais vetores da doença, pois picam pessoas infectadas e transmitem o vírus para outras. Com as chuvas, os criadouros aumentam e, consequentemente, os casos também”, afirmou.
O papel da população no combate ao mosquito
Apesar das ações governamentais, a população tem um papel crucial na prevenção da proliferação do Aedes aegypti. Pequenas atitudes no dia a dia podem evitar o acúmulo de água parada, principal meio de reprodução do mosquito. Entre as principais recomendações estão:
- Manter caixas d’água sempre bem fechadas;
- Retirar a água acumulada em pneus, garrafas e vasos de planta;
- Fazer a limpeza frequente de calhas e ralos;
- Utilizar areia nos pratos dos vasos de plantas;
- Destinar corretamente o lixo doméstico para evitar acúmulo de materiais que possam reter água.
Vacinação contra a dengue
Além das ações preventivas, o município também segue com a campanha de vacinação contra a dengue. A imunização está disponível para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, sendo necessárias duas doses para completar a proteção contra os quatro sorotipos do vírus. A Secretaria de Saúde alerta que aproximadamente 13 mil crianças e adolescentes do município tomaram a primeira dose, mas ainda não retornaram para a segunda, fundamental para garantir a eficácia da vacina.
Alerta e responsabilidade coletiva
Com o aumento das chuvas e o calor intenso, o risco de contágio das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti cresce. No entanto, se todos fizerem sua parte, é possível reduzir significativamente os focos do mosquito e evitar surtos. A prevenção é a melhor forma de garantir a saúde da população e evitar complicações decorrentes da dengue, zika e chikungunya.