Governo do Rio anuncia investimentos na Transbaixada e no Arco Metropolitano

A criação da Transbaixada permitiria a integração de algumas cidades da Baixada Fluminense com a Avenida Brasil

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Em evento promovido pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Cláudio Castro, governador do Estado do Rio de Janeiro, anunciou investimento de R$ 3 a R$7 bilhões em infraestrutura. Castro utilizou como exemplo a Transbaixada e o Arco Metropolitano do Rio de Janeiro. “Só no Arco devemos investir R$ 60 milhões em iluminação de LED para aumentar a segurança e reduzir o pedágio”, declarou. 

O Arco Metropolitano, também conhecido como Rodovia Raphael de Almeida Magalhães, é uma autoestrada que liga os municípios de Itaboraí, Guapimirim, Magé, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Queimados, Japeri, Seropédica e Itaguaí. Desde antes de sua inauguração, a via de R$1,9 bilhões apresentou irregularidades. 

Além de ter sido investigada pela Lava Jato por superfaturamento, o Arco Metropolitano era evitado por motoristas devido a escuridão e os riscos de assalto. Em 2019, foi notificado que a grande maioria dos postes na rodovia não funcionavam, o que levou ao registro de 199 roubos a motoristas naquele ano. 

A Transbaixada é um projeto do governo Sérgio Cabral anunciado em 2011 que jamais saiu do papel. Localizada nas margens do Rio Sarapuí, a via ligaria a Rodovia Washington Luiz à Via Dutra, Via Light e Deodoro, passando por Nilópolis, Mesquita, São João de Meriti, Belford Roxo e Duque de Caxias.

O projeto previa integrações na Via Light com a Avenida Brasil, uma por dentro do Parque Municipal Natural do Gericinó até Bangu, outra com o prolongamento da Via Light até Anchieta. Essa extensão permitiria a criação de uma linha de BRT, viabilizando uma ligação direta entre a Avenida Brasil com Nova Iguaçu, Mesquita, Nilópolis e São João de Meriti.

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3 comentários

  1. FRANCISCO disse:

    Qual a previsão para início dessas obras??

  2. Marinho disse:

    Na verdade saiu do papel sim eu acompanhei a primeira etapa da obra vários moradores foram indenizados de suas casas meu pai mesmo foi um que foi pago o valor de sua casa pois a pista ia passar as margens do rio foram demolidas dezenas de casas na época as dragas que trabalhavam na obra na época algumas novas foram deixadas pra trás e foram desmontadas até sumirem todas foram cortadas e vendidas por sucateiros na época hoje a atual situação é que muitos moradores que foram indenizados e saíram de suas casas voltaram e reconstruiram de novo novas casas e outras foram invadidas se a obra voltar vai ter que pedir todo mundo pra sair de novo pq já foram indenizados vamos ver se vão indenizar os invasores também é bem provável isso acontecer

  3. Maria das Graças dos Santos Veiga disse:

    O quê iram fazer com as famílias carentes que moram as margens do rio Sarapuí, muitos deles não têm trabalho de carteira assinada, lutam diariamente pelo seu sustento, para eles, pontes viadutos e estradas não iram lhes ajudar em nada, iram realocados no programa minha casa minha vida, todo cidadão têm direito a moradia .

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