Pesquisadores vão avaliar impacto da Covid-19 na produção cultural da Baixada Fluminense

O Observatório da Economia Criativa da Bahia (OBEC-BA) está realizando uma pesquisa no Brasil inteiro para analisar as consequências da crise da COVID-19 tanto nos profissionais quanto nas organizações ligadas a indústria criativa. O OBEC-BA pretende divulgar um boletim semanal com os resultados preliminares, sempre às sextas-feiras.

Na Baixada Fluminense, a pesquisa é realizada por pesquisadores do IFRJ (Nilópolis, Belford Roxo e São João de Meriti) e da UFRuralRJ (Nova Iguaçu). O objetivo por aqui é mapear artistas, trabalhadores da cultura, organizações e coletivos artísticos, culturais e criativos da Baixada Fluminense. Além disso, será possível também avaliar localmente o impacto da COVID-19 na produção cultural.

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o setor criativo emprega aproximadamente 1,9 milhões de pessoas (1,6% dos ocupados) no Brasil, sendo que destes, cerca de 44% atua de maneira autônoma.

O “Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil”, lançado pela FIRJAN, indica que, em 2015, o setor criativo foi responsável por 2,64% do PIB (Produto Interno Bruto).

Desde o começo de março, a dinâmica da economia criativa tem sentido o choque das determinações necessárias para o controle da pandemia, como o fechamento de espaços, o cancelamento de espetáculos e a suspensão da produção de novos filmes e discos, só para citar alguns exemplos.

A pesquisa “Impactos da COVID-19 na Economia Criativa” vai até dia 20/7 e os links estão disponíveis no final da reportagem. De acordo com produtores atuantes na Baixada Fluminense, a pesquisa deverá servir ainda para dar suporte para a elaboração de políticas culturais no estado e nos municípios, especialmente na aplicação da Lei Aldir Blanc.

SERVIÇO
Pesquisa “Impactos da COVID-19 na Economia Criativa”

Artistas individuais:
https://pt.surveymonkey.com/r/COVIDindividual

Coletivos e organizações:
https://pt.surveymonkey.com/r/COVIDorganizacional