Magé vai lançar edital para área da cultura com recursos da Lei Aldir Blanc

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Magé vai lançar edital para área da cultura com recursos da Lei Aldir Blanc

A Secretaria de Educação e Cultura de Magé, através do Departamento de Cultura, vai lançar, em breve, um edital público para apoiar os artistas locais. Os recursos virão dos valores residuais não utilizados da Lei Aldir Blanc, uma espécie de auxílio emergencial do governo federal para área da cultura criado ano passado por conta da pandemia. A novidade foi anunciada, neste sábado (14-08), na Roda de Conversa realizada com os chamados fazedores de cultura para tratar da prestação de contas dos recursos recebidos e das contrapartidas já realizadas e ainda a executar por eles.

“Vamos abrir um edital chamado Magé de Muitas Culturas, através do qual vamos destinar o resíduo da Lei Aldir Blanc no valor de cerca de R$ 240 mil para os grupos de capoeira, os grupos quilombolas e demais expressões culturais que a gente consegue visualizar no município, como grupos de dança, artes ciências e outras”, explicou o diretor do Departamento de Cultura, Alexsandro Rosa.

A secretária municipal de Educação, Sandra Ramaldo, destacou a importância do diálogo como política pública da nova gestão.

“Temos apostado muito neste momento agregador e diferenciado, realizando várias atividades para aproximar e valorizar os artistas, ou seja, estamos investindo na cultura de forma mais ampla como todos gostaríamos que a área fosse tratada em todos os municípios”, declarou a secretária.

De acordo com a Secretaria Municipal de Educação e Cultura, a gestão passada recebeu um total de cerca de R$ 1,5 milhão de recursos da Lei Aldir para beneficiar mais de 100 fazedores culturais que tiveram seus projetos aprovados.

Animados com a nova política cultural municipal, os grupos já revelam seus próximos projetos, como é o caso da Valdirene Couto Raimundo, do Quilombo do Feital.

“A Lei Aldir Blanc chegou num momento muito importante da pandemia e com os recursos realizamos cursos de artesanato (bijuteria, crochê e biscuit) voltados para nossa cultura de matriz africana. E a nossa expectativa com o novo governo é muito boa porque já tivemos um encontro, que sinalizou a continuidade dos nossos cursos e a criação de um restaurante, com nossas comidas típicas”, disse a liderança quilombola.

Além do edital, a Secretaria de Educação e Cultura também está fechando uma parceria com o Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) para oferecer cursos de extensão na área da produção cultural.

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