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Caxias: Teatro Firjan Recebe espetáculo “Se Meu Corpo Fosse”

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Caxias: Teatro Firjan Recebe espetáculo “Se Meu Corpo Fosse”

A Baixada Fluminense recebe nos dias 23, 24 e 25 de setembro, a apresentação do espetáculo de dança contemporânea “Se meu corpo fosse”, idealizado e coreografado por Bruno Alarcon. Sexta com duas sessões, às 15h para estudantes e professores da rede pública de ensino e estudantes e professores da Escola SESI e às 20h para o público em geral. Sábado, às 20h e domingo, às 19h, no Teatro Firjan SESI, em Duque de Caxias.

Juntamente com as apresentações será realizado um bate papo sobre o processo de criação, direcionado a artistas, estudantes e apreciadores de dança e arte em geral.

A entrada é R$ 20,00 inteira e R$ 10,00 meia para estudantes, professores da rede pública de ensino e idosos.

Outra atividade será a realização de uma oficina de dança contemporânea. Toda e qualquer pessoa, acima de 12 anos podem participar. A oficina acontecerá no dia 24 de setembro (sábado), das 15h às 17h, no Teatro Firjan SESI. As vagas serão preenchidas por ordem de chegada e os interessados devem chegar meia hora antes. São ofertadas 20 vagas.

Sobre o espetáculo

O espetáculo “Se meu corpo fosse”, foi construído em 2021, em pleno período pandêmico na favela do Parque das Missões, em Duque de Caxias|RJ. Bruno Alarcon, que é Bacharel em Dança pela UFRJ, precisava se formar. Reuniu um grupo de jovens artistas – moradores daquele território – para pensarem o fazer arte, a partir do movimento, refletindo seus corpos naquele território, o lugar onde habitam. Os intérpretes deste espetáculo, são todos moradores da favela do Parque das Missões. De maneira atual e contemporânea, o espetáculo coloca em cena o dia a dia destes artistas, suas dores e prazeres, seus olhares e percepções, seus medos e perspectivas para dentro e fora da favela do Parque das Missões. Com cenas de movimento divertidas, lúdicas, melancólicas e inusitadas.

Tem como proposta levantar dois pontos significativos para instigar a plateia: o primeiro é o próprio tema em si, e se meu corpo fosse o Parque das Missões? Os intérpretes foram instigados a se questionarem dia após dia, no processo de preparação deste espetáculo, a se colocarem mais para dentro do bairro em que habitam. O segundo é a utilização da linguagem da movimentação da dança contemporânea como veículo de informação e expressão de conteúdos tão essenciais para a consciência das pessoas em geral. Outra linguagem foi o audiovisual, que permeia o trabalho destes jovens artistas a se moverem, a utilizarem a imagem, o som e a palavra como motriz para suas ações dançadas.

Foto de capa: Renata Spineli

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