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Lan Lanh leva novo show para o Sesc Nova Iguaçu e Sesc Duque de Caxias

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Lan Lanh leva novo show para o Sesc Nova Iguaçu e Sesc Duque de Caxias

Depois de dois anos de pandemia e de se tornar mainha de gêmeas, Lan Lanh volta aos palcos com um show solo e inteiramente instrumental. Acompanhada por um quinteto formado por Guto Menezes (violão), João Felippe (cavaquinho/guitarra baiana), João Gabriel (flauta/ saxofone), Maurício Braga (bateria) e Fernando Nunes (baixo), a multi-instrumentista apresenta um repertório com arranjos de percussão, cordas e metais. Nos dias 21 e 22 de julho o público poderá conferir ao vivo o novo trabalho que, selecionado por meio do Edital de Cultura Sesc RJ Pulsar, contará com circulação nas unidades da Baixada Fluminense, no SESC Nova Iguaçu (20h) e SESC Duque de Caxias (15h).

“A estreia desse show foi em grande estilo, uma plateia imensa e empolgada com as atrações do Samsung Best of Blues & Rock, em São Paulo. O maior palco e o maior público em que eu já me apresentei com esse show. O couro comeu! Chegamos bem animados para o circuito do SESC, que agora nos permite oferecer um show inédito a preços populares ao público da Baixada Fluminense”, empolga-se Lan Lanh, referência da percussão brasileira que abre o novo show pedindo licença com “Canto de Xangô” (Baden Powell e Vinicius de Moraes), e segue a reza com “Coisa Nº 4”, do maestro Moacir Santos, dando o tom afro jazz à essa apresentação.

O show traz o DNA de uma artista que navega por diversos mares, seja um baião, os sambas de roda, um arranjo flamenco – como para o chorinho “Santa Morena”, de Jacob do Bandolim – ou nas batidas do frevo “Taiane”, de Osmar Macedo, o criador do Trio Elétrico. Lan marca presença também nas canções autorais que, agora, surgem com arranjo apenas instrumental: “Semba do Moinho” (Lan Lanh/Toni Costa), que liga África e Bahia com um balanço faceiro; “Aponte” (Lan Lanh/Nanda Costa/Sambê), canção gravada por Maria Bethânia e indicada ao Grammy Latino 2018; e “Terra Batida” (Lan Lanh/ Deeplick/ Lucas Brito), uma homenagem aos povos originários.

“Já venho há um tempo tocando esse som mais instrumental, um trio acústico com João Felippe e Guto Menezes. Fizemos muitos shows pelo Brasil e algumas apresentações nos Estados Unidos e gravamos um EP para registrar esse repertório do show, que batizei de “Batuque”. O repertório é um passeio pelos mestres do afro samba, afro jazz, e as batidas da minha terra natal, a Bahia, e a riqueza rítmica da nossa cultura nordestina. A história desse show é a minha batida nacional, que foi criando casca, ganhando novos arranjos e os palcos maiores também me fizeram aumentar o volume desse trio eletroacústico, com a entrada dos sopros e metais, baixo, bateria. E eu tô como? Muito feliz de voltar aos palcos do Rio! Vamos Pulsar juntos!?”, convida Lan.

Referência feminina na música brasileira, Lan Lanh faz um balanço sobre a presença feminina na música. “Comecei ainda menina a tocar profissionalmente, e era sempre a única mulher instrumentista, fosse no palco ou nos estúdios de gravação. Fico feliz que de lá pra cá já tenha aumentado bastante a presença feminina na música instrumental profissional, mas espero que num futuro bem próximo, isso seja uma coisa normal e menos desigual. Em presença e em direitos. Até que a gente não se surpreenda mais ao ver as mulheres performarem na música, porque tem muitas mulheres voando em todas as atividades profissionais da indústria musical!”, finaliza, confiante.

Data: 22/07/2023 (Sábado)

Horário: 15h00

Classificação: Livre
Ingressos: Grátis

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