Medeia

Teatro Firjan Sesi Caxias
R. Artur Neiva, 100 - Circular
Duque de Caxias
R$ 0

#medeia #Teatro Sesi Caxias #Teatro Sesi firjan

Aclamada desde sua estreia em 2024, a montagem de Medeia, sob direção de Gabriel Ribeiro, tem lotado teatros por onde passa. Nesta poderosa adaptação do clássico de Eurípides, apenas três atores, uma caixa de areia e dois microfones são suficientes para transportar o público diretamente à Grécia Antiga. Nascido na Baixada Fluminense, o espetáculo conquistou o cenário carioca ao abordar temas atemporais como traição, vingança e liberdade.

A peça reconta a tragédia de uma mulher colocada à prova por todos ao seu redor. Em nome do amor por Jasão, Medeia mata o próprio irmão e abandona sua terra natal, sendo exilada em Corinto ao lado do marido, com quem tem dois filhos. Quando é traída por ele — que se une à filha do Rei Creonte —, Medeia toma decisões extremas em busca de justiça e libertação.

No palco, Tuanny Kriss interpreta Medeia, enquanto Vinícius S. e Gabriel Ribeiro se revezam entre múltiplos personagens masculinos.

Uma Adaptação Contemporânea De Um Mito Eterno

A encenação aposta na força do texto original e evidencia sua surpreendente atualidade ao tratar de violência de gênero, abandono e das consequências devastadoras do desejo de vingança. A cenografia é minimalista e simbólica: uma caixa de areia de 2×2 metros representa tanto o tempo suspenso do mito quanto o espaço lúdico de um parque infantil — onde se constroem e destroem castelos, sonhos e narrativas.

“O figurino é minimalista, a iluminação é precisa. Não há transições. Tudo acontece em linha reta, como se fosse uma grande ampulheta, grão por grão”, explica o diretor Gabriel Ribeiro. “O foco é o texto. É uma história de 800 mil anos atrás — e ainda assim atual. Eurípides queria denunciar os abusos que as mulheres sofriam onde vivia. E isso, infelizmente, não mudou. Essa é uma história parada no tempo.”

A vontade de revisitar o mito nasceu do desejo do diretor de se reinventar por meio de uma narrativa clássica que permanecesse relevante. “É um conto sobre relações tóxicas. Jasão arranca Medeia de sua terra, a exila e depois a descarta. Ela tem dois filhos — que provavelmente não queria. Ela os ama, mas não os deseja. E no fim, toma uma decisão radical em nome de sua própria liberdade. Essa montagem busca ser um espaço de reflexão, onde o público possa se confrontar com as camadas mais complexas da condição humana”, conclui.

SERVIÇO

Dia 21 de Junho (Sábado), às 20h00.

Teatro Firjan SESI Duque de Caxias (Rua Artur Neiva, 100 – Duque de Caxias).

Ingressos: R$ 30,00 (inteira) e R$15,00 (meia entrada) |

Vendas antecipadas através do link (https://bileto.sympla.com.br/event/105973/d/317202/s/2163747

Duração: 70 minutos (aproximadamente).

Classificação: 14 anos.

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