Estudo apresenta área verde e potencial turístico da Baixada Fluminense

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A Região Metropolitana do Rio de Janeiro mantém 36,27% de seu território verde conservado. Desse total, 10,96%, ou seja, praticamente um 1/3, estão na região da Baixada Fluminense. Segundo o Mapa da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, produzido pelo Governo do Estado, por meio da Câmara Metropolitana, grande parte dessas áreas são espaços protegidos, como parques, reservas e estações ecológicas.

Conhecido como Baixada Verde, um cinturão reúne dez cidades da Baixada Fluminense com potencial para os amantes da diversidade ecológica. A expectativa da Secretaria de Turismo é atrair cada vez mais visitantes para a região, principalmente os praticantes do ecoturismo.

O secretário de Turismo, Nilo Sergio Felix, destaca a diversidade ecológica, a ampla rede hoteleira e a proximidade com a capital como pontos extremamente favoráveis para o desenvolvimento do turismo.

– Praticamente 1/3 da área verde da Região Metropolitana está localizada na Baixada, sendo que grande parte fica em espaços protegidos, como parques, reservas e estações ecológicas. É um oásis verde a poucos quilômetros da capital, que, com certeza, será em breve, destino de muitos turistas nacionais e principalmente estrangeiros, uma vez que ecoturismo é o segundo motivo para a escolha de destinos do público internacional – disse o secretário.

– Os municípios da Baixada Fluminense estão localizados a poucos quilômetros da capital. Natureza e ecoturismo, grandes atrativos da região, são, de acordo com o Ministério do Turismo, o segundo principal motivo das viagens realizadas por estrangeiros no Brasil. Essa é uma área que tem potencial de crescimento – disse Felix.

Magé é chamada de Pantanal Fluminense por conta dos manguezais, conhecidos por sua importância como berços da vida marinha. O município tem três áreas distintas nos distritos de Mauá, Suruí e Guia de Pacobaíba, que já abrigam projetos de ecoturismo e de educação ambiental.

Além de grande parte de sua área estar localizada dentro do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, Magé reúne Áreas de Proteção Ambiental, municipais e federais, além de parque natural, reserva de desenvolvimento sustentável, cachoeiras e poços. A Cachoeira Véu da Noiva, uma das mais tradicionais do município, tem uma queda d’água de aproximadamente 110 metros de altura, ideal para a prática de rapel.

Nova Iguaçu é um dos que mais representa o universo verde da Baixada Fluminense. Segundo a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Agricultura, Desenvolvimento Econômico e Turismo, 66% da área total do município reúne unidades de conservação, como áreas de proteção ambiental, reservas e parques. Entre elas está o Parque Natural Municipal de Nova Iguaçu, onde é possível encontrar vários exemplos da flora e da fauna da região.

Duque de Caxias é outro destino da região que se destaca. O município apresenta 44% de áreas verdes e conta ainda com unidades de conservação, como o Parque Natural Municipal da Caixa D’Água e o Parque Natural Municipal da Taquara, que recebem visitantes.

Um dos menores municípios do Brasil com apenas 19 quilômetros de extensão, Nilópolis, também localizado na Baixada, tem no Parque Natural de Gericinó, espaço cedido pelo exército, a sua maior atração do segmento ecológico. O local fica na Área de Proteção Ambiental do Gericinó-Mendanha.

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