Com aumento de casos de Covid-19, Queimados decreta fechamento do comércio local

O Prefeito de Queimados, Carlos Vilela decretou, nesta sexta-feira (3), a suspensão do comércio local. As exceções são estabelecimentos que oferecem serviços considerados essenciais e deverão funcionar respeitando as orientações da Organização Mundial de Saúde (atitudes adotadas no dia a dia, como lavar as mãos e evitar aglomerações) e com capacidade reduzida, atentando para a distância mínima de um metro entre os clientes.

Com a decisão, que passa a valer a partir deste sábado (4), podem funcionar mercados, farmácias, borracheiros, autopeças, chaveiros, oficinas mecânicas, petshops, clínicas veterinárias, provedores de internet, postos de gasolina e estabelecimentos destinados à venda de material e construção, ferragem e equipamento de proteção individual. Outra medida adotada para evitar a aglomeração de pessoas é a suspensão, por tempo indeterminado, da Feira Livre dominical, que acontece na Rua Professor Avelino Xanxão.

Além disso, os segmentos de restaurantes, lanchonetes e comércio alimentício em geral não poderão disponibilizar mesas e cadeiras, devendo atender apenas em sistemas de entrega em domicílio (delivery) e de drive thru (retirada no estabelecimento).

As medidas têm prazo inicial de 15 dias e foram determinadas para que a disseminação do vírus – que pode ser de maior incidência na segunda quinzena de abril – seja contida.

O prefeito Carlos Vilela falou sobre as mudanças na rotina da cidade para evitar a disseminação da Covid-19: “Todos os dias nos reunimos no gabinete de crise, para traçar novas estratégias de contenção do vírus. Percebemos que, com a abertura do comércio, os moradores voltaram a se aglomerar, não respeitando as regras do isolamento social, por isso, decidimos fechar novamente o comércio, já que, nas próximas semanas, a curva de contágio do vírus será maior. Precisamos agora, mais que nunca, achatar a curva no nosso município”, ressaltou.

De acordo com a prefeitura, equipes de fiscalização formadas por agentes da Polícia Militar e da Secretaria Municipal de Segurança e Ordem Pública estarão nas ruas diariamente para garantir o cumprimento das determinações. Quem insistir em desrespeitar as regras do decreto poderá sofrer multa, perda do alvará de funcionamento e prisão (Art. 268 do Código Penal).