Firjan: segurança pública é principal desafio do Brasil em relação aos países participantes do G20 Brasil 2024

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Firjan: segurança pública é principal desafio do Brasil  em relação aos países participantes do G20 Brasil 2024

O “Panorama da competitividade dos países do G20 Brasil 2024” – elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) – revela que a segurança pública é o principal desafio do Brasil em relação aos outros países que também participam do G20 Brasil 2024: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Turquia – integrantes do G20 (grupo que reúne os países com as maiores economias do mundo) – e Angola, Egito, Emirados Árabes, Espanha, Nigéria, Noruega, Portugal e Singapura – convidados pelo governo brasileiro para participação no evento.

Na área de segurança pública, considerando os indicadores “porcentagem da população do país que se sente segura ao andar à noite sozinha na região em que mora” e o “número de homicídios por cem mil habitantes”, o Brasil ocupa a 25ª posição entre os 27 países analisados, com desempenho superior apenas ao do México e ao da África do Sul. Em 2022, o Brasil atingiu a marca de 34% na evolução das metas de segurança estipuladas pela ONU para o país. Para a Firjan, é fundamental que aspectos como a integração das forças policiais, o fortalecimento de políticas públicas de combate à criminalidade e a troca de experiências com outras nações sejam priorizados nas ações governamentais para que o Brasil avance e atinja níveis equiparáveis ao cenário dos países do G20 Brasil 2024 – que estão em patamar médio de 79% de atingimento das metas estabelecidas ao grupo.

“Elaboramos esse panorama para contribuir com o debate que se desenrolará ao longo do ano com o Brasil na presidência do G20 e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) na presidência do B20”, destaca o presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, que também é vice-presidente da CNI. O estudo foi divulgado nesta segunda-feira, dia 29. O material tem como referência metas estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) acerca de oito temas contemplados na agenda do G20 Brasil 2024: clima; crédito; economia e emprego; infraestrutura; mulheres, diversidade e inclusão nos negócios; segurança pública; sistemas alimentares sustentáveis e agricultura; e transição energética.

O presidente da CNI, Ricardo Alban, falou sobre as propostas a serem apresentadas no encontro. “Nossa expectativa é que as sugestões sejam postas em prática pelos países do G20. Para isso, é indispensável que todos se envolvam ativamente nas discussões em torno de propostas factíveis e de alto impacto, que combinem crescimento econômico, sustentabilidade e inclusão social. Com o diálogo e a união de governos e empresários, poderemos construir um futuro mais próspero e justo para todos”, disse Ricardo Alban, durante a abertura do primeiro evento oficial do Business 20 (B20) Brasil, na sede da Firjan, na cidade do Rio de Janeiro.

No estudo da federação, o Brasil se destaca positivamente no tema transição energética, com o atingimento de 90,6% das metas estabelecidas pela ONU, atrás apenas da Noruega. Entre os indicadores avaliados estão a “porcentagem da população com acesso à eletricidade”, a “utilização de combustíveis limpos”, a “eliminação das emissões de CO2 na geração de energia” e a “participação das energias renováveis no consumo final de energia”.

A Firjan destaca no estudo que, “ao trazer o G20 para o Rio de Janeiro, o Brasil não apenas reforça sua presença no cenário diplomático internacional, mas também cria uma oportunidade única para abordar desafios específicos da região. É notória a necessidade de retomada do crescimento econômico, bem como o avanço em políticas públicas para solução de gargalos históricos do país, como a melhoria da segurança pública e da infraestrutura logística. Há de se ressaltar, contudo, a posição de destaque do Brasil em políticas de transição energética, em relação aos demais países do mundo”.

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