Governo do RJ anuncia novo concurso para a Polícia Civil com mais de 400 vagas
A medida busca reforçar o efetivo da corporação após uma década sem novos concursos regulares e promete beneficiar a segurança em todas as regiões do estado.

O Governo do Estado do Rio de Janeiro autorizou a abertura de um novo concurso público com 414 vagas para a Polícia Civil, contemplando os cargos de delegado, perito criminal, perito legista e piloto policial. A medida busca repor vacâncias e reforçar o efetivo da corporação, que estava há dez anos sem novos concursos regulares, beneficiando diretamente a segurança pública em todas as regiões, inclusive na Baixada Fluminense.
Concurso prevê vagas para delegado, perito e piloto policial
O Governo do Estado do Rio de Janeiro autorizou, nesta terça-feira (8), a abertura de um novo concurso público para a Polícia Civil com 414 novas vagas. A medida, publicada oficialmente, contempla os cargos de delegado (85 vagas), perito criminal (76), perito legista (251) e piloto policial (2). O anúncio marca mais um passo no reforço de pessoal da corporação, que não contava com concursos regulares há cerca de dez anos.
O governador Cláudio Castro afirmou que as vagas são destinadas à reposição de vacâncias, ou seja, substituição de cargos que ficaram vagos ao longo dos anos. A gestão atual já havia autorizado a abertura de mais de 3.200 vagas em concursos anteriores para outros sete cargos na Polícia Civil, o que representa o maior reforço de efetivo da corporação em muitos anos.
Segurança pública como prioridade
Durante o anúncio, realizado no Rio, Cláudio Castro enfatizou o compromisso da gestão com o fortalecimento das instituições de segurança e destacou a valorização dos servidores da Polícia Civil:
“Somos uma gestão que na história do Rio de Janeiro mais valorizou a Polícia Civil. Aproveito para deixar um recado para os investigadores: não esquecemos de vocês. Tivemos a questão dos vetos do Progap, mas continuamos lutando para derrubar esses vetos e aumentar ainda mais o quadro da Polícia Civil”, afirmou o governador.
A fala do governador também faz referência ao programa Progap, que trata da recomposição do efetivo das forças de segurança por meio de incentivos e políticas específicas. Segundo ele, há um esforço político em curso para superar os obstáculos administrativos e garantir mais avanços no setor.
Impacto esperado na Baixada Fluminense e em todo o estado
O anúncio é visto como um alívio para diversas regiões do estado, inclusive a Baixada Fluminense, onde as delegacias sofrem com o déficit de profissionais. Cidades como Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Belford Roxo e São João de Meriti poderão ser diretamente beneficiadas com um reforço de efetivo, sobretudo nos setores de investigação e perícia.
O secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, comemorou a decisão e ressaltou que o impacto vai além da instituição:
“Sem dúvida nenhuma, essa autorização de abertura de concursos feita pelo governador Cláudio Castro é um grande upgrade para a Polícia Civil. E não é só a instituição que é beneficiada, mas também a população do nosso estado que pode contar com um efetivo policial que trabalha em defesa de quem precisar”, afirmou Curi.
Próximos passos e expectativa de publicação do edital
Ainda não há uma data oficial para a publicação do edital, mas a expectativa é que os trâmites sejam concluídos nos próximos meses. A Secretaria de Polícia Civil deverá conduzir o processo seletivo em parceria com uma banca organizadora a ser contratada. O concurso deverá incluir etapas como provas objetivas, testes físicos, exames médicos e curso de formação.
Dicas Finais
Para quem deseja ingressar na Polícia Civil, é hora de começar a se preparar. Os concursos da corporação costumam ser concorridos, especialmente para os cargos de perito e delegado, que exigem formação superior em áreas específicas. Na Baixada, diversos cursos preparatórios já estão atentos à abertura e devem intensificar turmas nos próximos meses.
Enquanto isso, moradores da região seguem atentos a mudanças que possam refletir em mais segurança e presença do Estado em suas cidades, algo que há muito é reivindicado pelas comunidades locais.