Baixada Fluminense passa de 3.000 óbitos por Coronavirus

Casos acumulados chegaram a 45.558 nas cidades da região

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Baixada Fluminense passa de 3.000 óbitos por Coronavirus

A pandemia que desembarcou na Baixada Fluminense por volta do dia 23 de março chegou a mais um número assustador. Do primeiro caso anunciado na região (em Guapimirim) até a noite de ontem, já foram registrados 3.058 óbitos. Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde através do Boletim Coronavírus (05/10), que totalizou 18.780 óbitos e 273.338 casos confirmados acumulados em todo o estado do Rio de Janeiro.

Cidade Óbitos Casos acumulados
Belford Roxo 297 9.922
Duque de Caxias 723 9.886
Guapimirim 65 1.871
Itaguaí 125 2.460
Japeri 32 468
Magé 229 3.894
Mesquita 179 1.540
Nilópolis 189 1.389
Nova Iguaçu 605 6.671
Paracambi 34 740
Queimados 67 2.474
São João de Meriti 454 3.469
Seropédica 59 774

Apesar do registro de novos casos confirmados e de óbitos diariamente na região, as cidades avançam na reabertura das atividades. As decisões dos municípios beiram a contradição, como Magé por exemplo, que criou barreiras no acesso às cachoeiras, mas também liberou eventos sociais em salões e casas de festas.

Cidades podem estar apenas mapeando quem já foi infectado, ao invés de tratar os doentes

Se no início da pandemia a notícia era da falta de testes suficientes para todos os brasileiros, quase sete meses depois as cidades fazem até mutirões de testagem – na maioria dos casos utilizando o método de testagem rápida, que tem margem de erro superior aos testes RT-PCR.

Os testes de RT-PCR são os que têm função efetivamente diagnóstica, sendo o teste definitivo segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), porque através dele é possível detectar uma parte do RNA do vírus que é específica dele, ou seja, é a identidade do vírus, sem possibilidade de confundir o resultado com qualquer outro agente viral.

Além dele, segundo a biomédica do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), Deborah Karlla Gomes, existem os testes rápidos que pesquisam a presença de anticorpos, ou seja, uma resposta do organismo quando este já teve contato com o vírus, recentemente (IgM) ou já há algum tempo (IgG). “Há testes ráidos que só medem o IgM, e há os que analisam o IgM e IgG. Os testes rápidos (IgM/IgG) podem auxiliar o mapeamento da população ‘imunizada’ (que já teve o vírus ou foi exposta a ele), mas não têm função de diagnóstico”, pontuou.

Foto de capa: Trabalhadores espalhando desinfectante para proteção em fevereiro, na China. STR/AFP VIA GETTY IMAGES

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